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Main » 2013 » Abril » 29 » CASO ELIZA: PROMOTOR DIZ QUE HÁ PROVAS CONTRA BOLA E QUER MAIS CONDENADOS
5:33 PM
CASO ELIZA: PROMOTOR DIZ QUE HÁ PROVAS CONTRA BOLA E QUER MAIS CONDENADOS


O promotor de Justiça Henry Wagner Vasconcelos de Castro disse, em entrevista ao G1, nesta segunda-feira (29), que a falta de embasamento de provas alegada pela defesa para condenar Marcos Aparecido dos Santos – o Bola –, não procede. Bola foi condenado a 22 anos de prisão por matar Eliza Samudio e ocultar o corpo dela. "Embasamento há. É tanto que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais entendeu que havia elementos suficientes para justificar o júri popular”, defendeu.

´Queria a absolvição´

O advogado Ércio Quaresma afirmou ao G1 neste domingo (28) que o pedido de anulação do júri de Marcos Aparecido dos Santos – o Bola – foi motivado pela ausência de provas contra o ex-policial. De acordo com o defensor, a apelação tem como base o fato de a decisão ter sido "manifestada sem base nos autos”. Quaresma questiona ainda a pena fixada ao cliente. "Eu não vejo lógica em um homicídio duplamente qualificado ter a pena de um triplificado”, disse citandos as condenações dos réus Luiz Henrique Romão – o Macarrão – e Bruno Fernandes, e ainda outros casos semelhantes.

O recurso foi entregue à juíza Marixa Fabiane Lopes após a leitura da sentença, ainda no plenário, no fim da noite deste sábado (27). O advogado disse que "satisfação não há. Ele queria a absolvição", se referindo ao sentimento do cliente diante do resultado do julgamento.

Outros dois réus

Com relação aos julgamentos de Wemerson Marques, o Coxinha, e Elenílson Vítor da Silva, que estão marcados para começar a partir do dia 15 de maio, no Fórum de Contagem, diferentemente do que foi pedido para Dayanne Rodrigues – ex-mulher do goleiro Bruno –, Castro disse que pedirá a condenação de ambos.

"Dayanne, Jorge [Luiz Lisboa], Macarrão [Luiz Henrique Romão] e Bruno entraram na trama no início. Já Elenílson e Wemerson entraram [no crime] no dia 6 [de junho de 2010] e foram até o dia 26 [de junho de 2010], quando Wemerson entregou o bebê. A atuação deles no crime foi mais relevante”, destacou.

O promotor acredita que as penas devam ser superiores a cinco anos de prisão por eles serem acusados de sequestrar Eliza e o filho dela, e mantê-los em cárcere privado.

Coxinha era sócio de uma empresa de brindes quando o crime ocorreu e amigo do ex-goleiro Bruno Fernandes e administrava o sítio do jogador, condenado a 22 anos e 3 meses pela morte de Eliza. Elenílson Vítor Silva trabalhava como caseiro do sítio do jogador em Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Por estarem sob segredo de Justiça, Castro disse que não poderia comentar sobre as investigações complementares do envolvimento dos policiais Gilson Costa e José Laureano de Assis, apelidado de Zezé. O promotor comentou também que a condenação de Bola e o que foi dito por ele durante o julgamento não devem colaborar com as investigações dos dois policiais.

Também nesta segunda-feira (29), o promotor foi entrevistado no MGTV 1ª Edição. De acordo com ele, o júri foi o mais difícil dos três do caso Eliza Samudio, por causa da duração, o que resultou em "cansaço”. Ainda segundo Henry Wagner, não houve "nenhuma colaboração de Bola”.

Sobre a apelação contra a sentença, feita pela defesa, o promotor considerou que é um direito, mas ressaltou que há "prova robusta” no inquérito e na denúncia. Ele se referiu ao condenado como "psicopata”, justificando que Bola procedeu com "ritos” na execução de Eliza.

Sentença
O réu Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi condenado a 22 anos de prisão pela morte de Eliza Samudio e pela ocultação do cadáver da ex-amante do goleiro Bruno. A pena determina 19 anos de prisão em regime fechado pelo homicídio e mais três anos de prisão em regime aberto pela ocultação do cadáver. A sentença foi lida pela juíza Marixa Fabiane Rodrigues Lopes, que presidiu o júri, na noite deste sábado. O júri popular, formado por sete moradores de Contagem, onde foi realizado o julgamento, decidiu pela condenação depois de seis dias.

Este foi o julgamento mais longo do caso Eliza Samudio. O goleiro Bruno Fernandes, o amigo dele, Luiz Henrique Romão - o Macarrão -, e a ex-namorada do atleta Fernanda Castro já foram condenados no caso.

O réu Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acusado de matar Eliza Samudio e de ocultar o corpo dela, disse durante seu interrogatório que "jamais" mataria algúem, muito menos receberia por isso. A declaração foi dada na manhã deste sábado (27). Bola respondeu às perguntas da juíza Marixa Fabiane Rodrigues Lopes, do promotor Henry Wagner e do advogado Ércio Quaresma. Ele negou, nesta primeira parte, que tenha matado Eliza Samudio, e disse que está preso injustamente há três anos.

Cadê o corpo?

A advogada Maria Lúcia Borges, que representa a mãe de Eliza Samudio - Sônia de Fátima Moura - disse, na noite deste sábado (27), que a cliente esperava que Marcos Aparecido dos Santos - o Bola - revelasse onde está o corpo da ex-amante do goleiro Bruno Fernandes, durante o julgamento ocorrido no Fórum de Contagem (MG). "Ela tinha expectativa, mas eu já havia preparado ela que dificilmente isso seria aberto hoje neste julgamento", afirmou.

´Dever cumprido´

O promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro disse que está com a "sensação de dever cumprido mais uma vez", após a condenação do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos - o Bola -, pela morte de Eliza Samudio e pela ocultação do cadáver da jovem. A sentença foi dada pela juíza Marixa Fabiane Rodrigues Lopes no fim da noite deste sábado (27). Bola foi condenado a 22 anos de prisão, sendo 19 em regime fechado.

Cronologia caso Eliza Samudio (Foto: Arte/ G1)Cronologia caso Eliza Samudio (Foto: Arte/ G1)

Debates
Os debates entre a Promotoria e a defesa foram marcados por ofensas durante o julgamento. Os desentendimentos foram entre o promotor de Justiça Henry Wagner Vasconcelos de Castro e os advogados Ércio Quaresma e Fernando Magalhães.

"Eu nunca vi drogado ser herói. Eu nunca vi mentiroso crápula ser herói", disparou o promotor. E completou: "Covarde, canalha, estúpido e vagabundo. Quem não é homem é você, seu crápula".

As discussões partiram até mesmo para o âmbito pessoal: "A sua vozinha de taquara rachada saiu no ´Fantástico´", falou o promotor para Quaresma. Ele se referiu à reportagem que mostrou ameaça sofrida por Ingrid Oliveira, atual mulher de Bruno. Na ocasião, Ingrid denunciou que sofria ameaças de Quaresma. "Prostituta escalarte é a sua defesa, e a OAB [Ordem dos Advogados do Brasil] é coisa porque não tomou providência para te cassar", falou a Quaresma.

O advogado também retrucava. "Esse moço [Henry Wagner] tinha que lavar a boca antes falar o nome da nossa instituição [OAB]", afirmou, referindo-se ao promotor, que classifica como "alienígena" pelo fato de ser de outro estado. O promotor é natural do Rio Grande do Norte.

 "Eu provei que ele [o promotor] é canalha", disse o advogado. Quaresma também fez referência à história de Harry Potter. O advogado, por vezes, já se referiu ao promotor como o personagem da literatura infanto-juvenil britânica.

Extorsão
Bola comentou também, em seu interrogatório, que ouviu do então delegado Edson Morreira, no momento de sua prisão, o pedido de intermediar que Bruno pagasse R$ 2 milhões para que o goleiro e o ex-policial fossem inocentados no inquérito. À época da denúncia desta tentativa de extorsão, em novembro de 2010, nem a Polícia Civil nem o próprio delegado comentaram a acusação.

Amigos
Bola foi questionado pela juíza sobre as relações com o policial Gilson Costa e o policial aposentado José Laureano, o Zezé. O réu afirmou que conhecia Costa há 22 anos, e Zezé há cerca de três ou quatro anos. Ambos são investigados por participação no caso após um pedido do Ministério Público.

Sobre os advogados, Bola afirmou conhecer Ércio Quaresma há 20 anos e Fernando Magalhães há cinco. Sobre Zanone Oliveira, que também o defendeu, o réu falou que o conhecia há cinco anos.

´Animosidade´
Marcos Aparecido reclamou do tratamento que recebeu dos delegados do caso. E falou especificamente da sua relação com Edson Moreira, ex-delegado e hoje vereador na capital mineira. Ele disse que conheceu tem uma "animosidade" com Edson Moreira desde 1991, quando o ex-delegado foi professor do réu na academia de polícia, em Minas. Durante várias vezes eles se desentenderam, afirmou o réu.

Fonte: Globo

Category: NOTÍCIAS | Views: 648 | Added by: monica | Rating: 0.0/0
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