
O muro e o portão da casa onde morava a família morta na
madrugada de segunda-feira (5), na Brasilândia, Zona Norte da capital,
amanheceram pichados nesta sexta-feira (9). A frase legível no portão diz "que
a verdade seja dita”, segundo mostrou reportagem do Bom Dia São
Paulo. Na quinta-feira (8), um policial militar ouvido no Departamento de
Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) disse que o sargento da Rota Luís Marcelo
Pesseghini, de 40 anos, havia ensinado o filho Marcelo Pesseghini, de 13 anos,
a atirar. A informação foi confirmada pelo delegado Itagiba Franco, responsável
pela investigação. O garoto é suspeito de assassinar o pai, a mãe, a avó e a
tia-avó e depois se matar na Brasilândia. Todas as vítimas morreram com
tiros na cabeça disparados pela pistola. 40 que pertencia a Andréia indicou a
perícia realizada nos corpos. O delegado citou que Marcelo tinha 1,60 metros e
não era um garoto franzino, apontando que ele tinha condição de manipular a
arma. "Estou plenamente ciente do que estou fazendo", afirmou. A
testemunha disse ter presenciado uma dessas "aulas de tiro", que
ocorriam em um estande na Zona Sul da capital paulista. Fonte: Voz da Bahia |