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Main » 2011 » Setembro » 23 » CAPIM GROSSO: MANIFESTANTES DE PEDRAS ALTAS PROTESTAM PELA SEGUNDA VEZ ESTA SEMANA
10:13 AM
CAPIM GROSSO: MANIFESTANTES DE PEDRAS ALTAS PROTESTAM PELA SEGUNDA VEZ ESTA SEMANA


Eles exigem a interrupção da construção da adutora do sisal e o cumprimento de promessas feitas desde a inauguração da barragem

Nesta quinta-feira, (22), a ADEVRIMI, Associação de Desenvolvimento do Vale do Rio Itapicuru-Mirim,  voltou a realizar protestos  pedindo, mais uma vez, que suas reivindicações sejam atendidas.
É a segunda vez que os manifestantes se reúnem nesta semana para protestar contra as ações, ou melhor, a falta delas, no tocante a gestão da barragem de Pedras Altas e outras promessas que ainda não foram cumpridas.
Por volta das 9 h. da manhã os manifestantes seguiram o Presidente da ADEVRIM, conhecido como Antonio Grande e o comerciante e colaborador Waldick até a barragem onde se encontram tubulações e outros materiais pertencentes à empresa MRM, responsável pela execução do projeto que liga a barragem de Pedras Altas à adutora do sisal, que levará a água da barragem para toda a região sisaleira da Bahia.
São quatro as reivindicações do movimento:
•    Um projeto de irrigação de 500 hectares terra, que leve água do açude do Rio do Peixe à Fazenda Colônia, onde fica localizado um assentamento.
•    Transposição das águas da barragem de Pedras Altas para o açude do Rio do Peixe.
•    Ligação de água no loteamento novo, que fica localizado na sede do distrito.
•    Redução das taxas cobradas pela EMBASA que segundo os membros do movimento são as mais altas da Bahia.

Há uma revolta muito grande por parte das pessoas que estão fazendo parte das manifestações por conta, segundo eles, do descaso por parte dos gestores, especificamente do Governo do Estado da Bahia. Eles nos informaram que houve promessas no ato de inauguração de que a barragem traria o desenvolvimento para o distrito e, onze anos depois, nenhum benefício foi destinado para Pedras Altas do Mirim e justamente por conta disso eles estão exigindo a interrupção das obras até que o Governo se posicione favorável às reivindicações acima.


Valdik Lima faz parte da liderança do movimento

Relatos do senhor Waldick Lima, um dos líderes do movimento, conta que em 2009 a taxa mínima cobrada no distrito já era a mais alta da de todo o Estado da Bahia, onde a embasa cobrava R$ 16,24. Em 2011 houve um acréscimo de 40%, chegando a R$ 22,69 de taxa mínima. Ele diz: " A embasa está sendo desonesta, já tentamos de todas as formas nesses onze anos buscar aquilo que nos foi prometido, buscar nossos direitos, enviamos inúmeros ofícios, solicitações, enfim, esgotamos todas as possibilidades de que tudo fosse de maneira diferente e agora esgotamos também nossa paciência.”


Antônio Grande, presidente da ADEVRIMI

Já o presidente Antonio Grande frisou que até aquele momento as manifestações foram pacíficas mas se houver necessidade atitudes mas enérgicas serão tomadas até que o problema seja sanado por completo. " Não aceitamos mais promessas, há três anos que só nos prometem. Todas as regiões que foram contempladas com barragens foram beneficiadas com projetos, até os que vieram depois do nosso já estão com seus benefícios. Somos os excluídos e isso é inadmissível em hipótese alguma. Muitas pessoas deixaram de comparecer às manifestações por temerem repressão policial, mas quero dizer a todos que não precisam ter medo. Hoje temos um número três vezes maior de pessoas do que na terça-feira e isso é prova que nosso movimento está ganhando força.


Dr. Antoniel Queiroz é o engenheiro da MRM, empreiteira responsável pela execução das obras

No momento em que as pessoas ocuparam a área a obra estava parada e não havia nenhum funcionário no local. O movimento permaneceu até a chegada do engenheiro, Dr. Antoniel Queiroz, responsável por conduzir os trabalhos. Ele não quis gravar entrevista mas disse ter ciência do movimento e que não poderia paralisar a obra pois estava simplesmente cumprindo um contrato firmado entre o Governo do Estado e a empresa MRM, mas orientou a todos que procurassem a direção da empresa para obter alguma posição concreta. Dr. Antoniel frisou que não tem conhecimento de nenhuma orientação oriunda do Governo do Estado no que se refere às solicitações da população.
Ele também nos disse que, inicialmente, os trabalhos seriam só de construção da adutora do sisal, porém com o cancelamento de alguns projetos, foi acrescentado dentro do contrato que fosse levada a água da barragem para algumas localidades, a exemplo do Povoado de Paraíso, município de Jacobina.
Esta ação foi tema do quadro "Contorno nos Bairros” desta quinta-feira, (22), dentro programa "Notícias da Contorno”, com apresentação de George Santos e Joselma Silva.

Fonte: Sione Santos
Reportagem de Hérick Rios e colaboração de Milton Santos.
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