Uma jovem de 22 anos, natural de Eunápolis, acusa o marido, o cantor e
missionário Ricardo Oliveira Couto, de mantê-la em cárcere privado e de
ameaçá-la de morte usando arma de fogo. A ocorrência foi registrada na 21ª
Coorpin de Itapetinga (Boletim n° 736/2013), no dia 17 de fevereiro. A vítima
alegou que era mantida trancada em casa, desde a época em que foi morar na
cidade, em novembro de 2012. Informações site Radar64.
Acompanhando os
parentes, policiais militares foram até ao endereço informado e lá tiveram que
arrombar o portão e a porta para resgatar a vítima. No Complexo Policial a
jovem informou que após o casamento "Ricardo passou a mantê-la presa em casa,
chegando a agredi-la por algumas vezes”. Disse também que o acusado a deixava
com fome, era violento e já teria até mesmo a ameaçado com a arma de um
policial amigo dele.
A família da
jovem foi até o município de Itapetinga, onde morava o casal, na Avenida
Tancredo Neves, bairro Nova Itapetinga, e a trouxe de volta para Eunápolis. O
nome da moça foi preservado, mas há informações que o missionário já teria
envolvimento em casos de tentativa de abuso sexual de crianças e adolescentes
nos municípios de Cansanção (Norte da Bahia) e em Eunápolis, aonde ele sempre
vem cantar e pregar o evangelho.
O casal se conheceu em Eunápolis, em março de 2011,
numa Igreja onde Ricardo Oliveira ministrava a Bíblia. Eles passaram a namorar
e no dia 3 de setembro de 2012 ficaram noivos. O casamento ocorreu no dia 14 de
novembro de 2012 na cidade de Itapetinga. A cerimônia foi realizada pelo Pastor
Edmilson de Assis, da igreja Assembleia de Deus Madureira, com a presença de
vários pastores daquela cidade.
Missionário se defende
Ricardo Oliveira,
acompanhado de um advogado se apresentou no Complexo Policial de Itapetinga,
três dias após as denúncias. Ele foi ouvido e em seguida liberado. O
missionário negou o fato e se mostrou preocupado com as "dificuldades que vai
enfrentar no seu ministério de agora em diante, dizendo-se escolhido por Deus
para pregar o evangelho pelo Brasil e que a jovem esposa veio só para
derrubá-lo e destruir sua imagem”.
Ele disse também
que tinha "uma vida normal, ela sempre caseira devido ter vindo da roça, mas
sempre saia quando tinha que sair, dormia até as 13 ou 14h e eu que fazia o
almoço”. Contou ainda que "um sábado ela saiu ao meio dia dizendo que iria ver
um emprego e só retornou por volta das 20h depois de ter visitado um pastor. No
domingo seguinte então, ele saiu levando a chave para não acordá-la e foi
limpar a igreja, quando recebeu a notícia que a polícia invadiu a sua casa.”
Ele não explicou porque só se apresentou três dias depois da denúncia. Fonte: Portal de Noticias |