
O número de apreensões de veículos em Feira de Santana, ao longo do ano de 2015, segundo o Detran foi considerado expressivo. Foram contabilizadas as apreensões de 8.283 motos e 1.454 carros. As blitze que aconteceram na cidade partiram de um planejamento da Polícia Miliar e tiveram um resultado significativo, principalmente em relação à conscientização da população para a necessidade de se regularizar.
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O chefe de fiscalização do Detran, Juraci Nascimento, explicou que as apreensões de veículos normalmente acontecem durante as abordagens da Polícia Militar que certifica-se de quem está conduzindo, quem é o proprietário e todos documentos que são exigidos, como a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o documento do veículo. Uma vez confirmadas irregularidades, os veículos são apreendidos e encaminhados para o pátio, onde são guardados, selecionados, cadastrados, para que posteriormente aconteça a liberação.
Juraci destaca que um veículo só é liberado mediante a comprovação da documentação necessária e também o pagamento das taxas da diária e do guincho, que custam respectivamente R$ 46,40 e R$ 287,00.
“Se o condutor tiver o veículo apreendido deve comparecer a 3° Ciretan, munido com os documentos pessoais, licenciamento atualizado referente ao ano em exercício, com a CNH e fazer o pagamento das taxas. Caso não tenha o documento de habilitação, deve vir acompanhado de alguém que possui para que possa ser feita a liberação”, ressaltou.
Ele afirmou também que a média de apreensões por dia em Feira de Santana é de 20 a 30 veículos e que as apreensões não se configuram apenas como um processo punitivo, mas como uma alternativa educativa.
“Não é um processo apenas punitivo, mas educativo. Temos percebido, que apesar do número significativo das blitz, os condutores e proprietários dos veículos têm comparecido aqui, com habilitação, o que geralmente não tinha e com os documentos em dia. A gente observa que as pessoas estão se conscientizando da necessidade de estarem em situação regular, para que possam com o seu veículo poder ir e vir”, concluiu.