O aborto representa um grave problema de saúde
pública em países em desenvolvimento, inclusive no Brasil. O procedimento, na
maioria das vezes, é realizado em condições inseguras e pode provocar conseqüências
danosas à saúde da mulher, inclusive levando-a à morte. Dados da Organização
Mundial da Saúde (OMS) mostram que metade das gestações no mundo é indesejada e
uma a cada nove mulheres recorre ao aborto. No Brasil, os cálculos mostram que
o índice de abortamento é de 31%.
O Conselho Federal de Medicina (CFM), em sua primeira
manifestação na história sobre o aborto, vai enviar parecer ao Senado
defendendo a liberação do procedimento até a 12ª semana de gravidez. A questão
é polêmica, mas a corrente que defende a legalização e a que é contra têm um
ponto em comum: evitar a gravidez indesejada é a melhor forma para impedir o
aborto. Nesse contexto, a Secretaria Municipal da Saúde, através da Área
Técnica de Saúde da Mulher, promove ações que estimulam o planejamento familiar
por meio do uso de métodos contraceptivos, sexo seguro com uso de preservativos
em todas as relações para prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e
gravidez indesejada. A Rede Cegonha de Salvador é outra aliada na
assistência prestada às mulheres, pois prevê a realização de exames pré-natais
que minimizam as chances de abortamento durante a gestação.
Fonte: Bocão News |