Atualmente,
a Cedec aponta o entorno de Vitória da Conquista, no sudoeste baiano,
formado por 27 cidades, como uma das regiões mais afetadas pela estiagem
nesse período do ano. Porém, a região oeste também é preocupante,
segundo a Cedec, devido aos 150 dias consecutivos sem chuva. "A baixa
umidade do ar nesses locais também tem causado incêndios florestais”,
indica o coordenador.
"Geralmente,
começa a afetar a zona rural do município, levar à perda parcial ou
total da plantação de feijão, milho e mandioca, por exemplo. Também tem
as secas das pastagens, o gado começa a morrer e isso afeta diretamente
a economia”, relata Sérgio Luz. "Nisso, falta água também para consumo
humano, seca as cisternas, os riachos e o município perde a capacidade
de sozinho atender à demanda da população”, descreve.O estado apoia as localidades impactadas pela estiagem com construção de cisternas emergenciais e convênio com carros pipa, além da execução do programa Água Para Todos, do Governo Federal.
No
norte do estado, embora só tenha chovido até julho, a situação não é
considerada crítica. "No sul, é o contrário, temos situações de
inundações e alagamentos devido às chuvas”, explica Luz.
Fogo Na
tarde de quinta-feira (22), um incêndio atingiu uma parte da área da
Serra do Peri Peri, no bairro Bruno Bacelar, em Vitória da Conquista.
Ainda não há informação do que teria causado o fogo. A área tem pés de
eucalipto e abrange cerca de três hectares.
A Defesa Civil usou um caminhão pipa, mas foi preciso uma equipe de reforço do Corpo de Bombeiros para conter o incêndio. Os bombeiros entraram na mata usando mochilas com capacidade para 20 litros de água cada. As chamas já foram controladas.